LIVRETO CELEBRATIVO

QUARTA-FEIRA DA XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM

11.09.2024


RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

 ANTÍFONA DE ENTRADA 
 (Cf. Sl 118, 137. 124)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me.
SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, olhai com bondade os que redimistes e adotastes como filhos e filhas, e concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(¹Cor 7, 25-31)

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos, 25a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: 26Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim.27Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. 28Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos isso. 29Eu digo, irmãos: o tempo está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 44)


Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!


— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! ℟.

— Majestosa, a princesa real vem chegando, vestida de ricos brocados de ouro. Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo. ℟.

— Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”. Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; fareis deles os reis soberanos da terra. ℟.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Lc 6, 23ab)
ALELUIA, ALELUIA! 
Meus discípulos, alegrai-vos, exultai de alegria, pois bem grande é a recompensa que nos céus tereis um dia!
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 6, 20-26)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, 20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto o diácono coloca no altar o corporal com a ambula com as reservas eucarísticas guardadas no sacrário.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Sl 41, 2-3 ou Jo 8, 12)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh'alma por vós, ó meu Deus! Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo. 

Ou:

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. 

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, que alimentais e fortaleceis vossos fiéis com o pão da Palavra e da Eucaristia, concedei-nos desfrutar de tal modo destes dons do vosso amado Filho, que mereçamos para sempre viver em comunhão com ele. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.